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quinta-feira, 29 de março de 2012

Sobre a gramática e divisões de estudo

Pessoal,

Como há muitas dúvidas a respeito das áreas estudadas pela Gramática, segue uma breve divisão sobre todo o conteúdo.

GRAMÁTICA

A Gramática tem como finalidade orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios, tais como:
- Exemplo de bons escritores;
- Lógica;
- Tradição;
- Bom senso.
Em se tratando de Gramática, tem-se como matéria-prima um sistema de normas, o qual dá estrutura à língua. Tais normas definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente, é preciso estudar a Gramática.
Por ser um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual deve ser conhecida e aplicada por todos.
Quem desconhece a norma culta acaba tendo acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
 
Tipos de Gramática
1. Gramática Normativa
É aquela que busca a padronização da língua, estabelecendo as normas do falar e escrever corretamente. Costuma ser utilizada em sala de aula e em livros didáticos. É também o tipo adotado no Só Português.
2. Gramática Descritiva
Ocupa-se da descrição dos fatos da língua, com o objetivo de investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou errado. Enfatiza o uso oral da língua e suas variações.
3. Gramática Histórica
Estuda a origem e a evolução histórica de uma língua.
4. Gramática Comparativa
Dedica-se ao estudo comparado de uma família de línguas. O Português, por exemplo, faz parte da Gramática Comparativa das línguas românicas.

Divisão da Gramática
Sabe-se que a língua é um sistema tríplice: compreende um sistema de formas (mórfico), um sistema de frases (sintático) e um sistema de sons (fônico). Por essa razão, a Gramática tradicionalmente divide-se em:
Morfologia - abrange o sistema mórfico.
Sintaxe - enfoca o sistema sintático.
Fonologia/Fonética - focaliza o sistema fônico.
Observação:
Alguns gramáticos incluem nessa visão uma quarta parte, a Semântica, que se ocupa dos significados dos componentes de uma língua. 

FONOLOGIA
DEFINIÇÃO
Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas fonemas.
ÍNDICE
 
Fonema

Fonema / Fonema e Letra

Classificação dos Fonemas: Vogais, Semivogais, Consoantes
 
Encontros Vocálicos

Encontros Vocálicos: Ditongo, Tritongo, Hiato
 
Encontros Consonantais

Encontros Consonantais / Dígrafos
 
Sílaba

Sílaba/ Classificação das Palavras quanto ao Número de Sílabas / Divisão Silábica

Acento Tônico / Classificação da Sílaba quanto à Intensidade / Classificação das Palavras quanto à Posição da Sílaba Tônica

Monossílabos / Critérios de Distinção

Acentuação Gráfica: Acento Prosódico e Acento Gráfico

Regras de Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas

Monossílabos: Monossílabos Tônicos, Monossílabos Átonos / Acento de Insistência

Regras Especiais I: Ditongos Abertos, Hiatos

Regras Especiais II: Verbos Ter e Vir

Acento Diferencial / Acento Grave
 
Ortoépia

Ortoépia ou Ortoepia
 
Prosódia

Prosódia
 
Ortografia

Ortografia / Emprego de X e Ch

Emprego das Letras G e J

Emprego das Letras S e Z

Emprego do Z

Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs

Observações sobre o uso da letra X / Emprego das letras E e I

Emprego das letras O e U / Emprego da letra H

Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúscula


 
Notações Léxicas

Notações Léxicas: Emprego do Til, Emprego do Apóstrofo
 
Emprego dos Porquês

Por que / Por quê / Porque / Porquê
 
Emprego do Hífen

Emprego do Hífen / Prefixos e Elementos de Composição

Importante / Casos Particulares / Atenção

Saiba Mais sobre o uso do Hífen

MORFOLOGIA
DEFINIÇÃO
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.
ÍNDICE
 
Estrutura e Formação das Palavras

Estrutura das Palavras

Raiz

Desinência

Formação das Palavras

Derivação Regressiva

Composição

Prefixos

Sufixos

Sufixos Formadores de Palavras

Radicais Gregos

Radicais Latinos
 
Substantivo

Definição

Substantivo Comum

Substantivo Abstrato

Substantivo e seus Coletivos

Lista de Substantivos Coletivos


Formação dos Substantivos


Flexão dos Substantivos


Substantivo Uniforme











Substantivo Comum de 2 Gêneros

Substantivo de Gênero Incerto

Número de Substantivo

Plural dos Substantivos Compostos

Plural das Palavras Substantivadas

Grau do Substantivo
 
Artigo

Artigo
 
Adjetivo

Adjetivo

Adjetivo Pátrio

Locução Adjetiva I

Locução Adjetiva II

Flexão dos Adjetivos

Adjetivo Composto

Grau Superlativo

Lista Superlativos
 
Numeral

Numeral

Numerais Multiplicativos
 
Pronome

Pronome

Pronomes Pessoais

Pronome Oblíquo Átono

Pronome Oblíquo Tônico

Pronome de Tratamento

Pronomes Possessivos

Pronomes Demonstrativos

Observações sobre Pronomes

Pronomes Indefinidos

Pronomes Relativos


Pronomes Interrogativos


 
Verbo

Verbo

Classificação dos Verbos

Verbos Unipessoais I

Verbos Unipessoais II

Verbo Ser - Formas Nominais

Verbo Ter - Modo Indicativo

Modos de Verbo

Tempos Verbais

Tempos do Subjuntivo

Tempos Primitivos

Tempos Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo

Futuro do Subjuntivo

Futuro do Pretérito do Indicativo I

Futuro do Pretérito do Indicativo II

Aspecto Verbal

Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal I

Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal II

Infinitivo Pessoal

Vozes do Verbo

Voz Passiva Sintética

Pronúncia Correta de Alguns Verbos
 
Advérbio

Advérbio I

Advérbio II

Classificação dos Advérbios

Advérbios Interrogativos

Palavras e Locuções Denotativas
 
Preposição

Preposição

Classificação das Preposições

Locução Prepositiva

Principais Relações Estabelecidas pelas Preposições
 
Conjunção

Definição de Conjunção

Conjunções Coordenativas

Conjunções Subordinativas I

Conjunções Subordinativas II

Conjunções Subordinativas III
 
Interjeição

Interjeição I

Interjeição II

Locuções Interjetivas

SINTAXE
DEFINIÇÃO
A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição (a estrutura) das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si.  A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações.
ÍNDICE
 
Análise Sintática

Frase

Tipos de Frases

Estrutura da Frase: Oração

Período: Período Simples, Período Composto

Objetivos da Análise Sintática / Estrutura de um Período / Termos da Oração
 
Termos Essenciais da Oração

Sujeito e Predicado / Posição do Sujeito na Oração

Classificação do Sujeito: Sujeito Determinado

Sujeito Indeterminado

Oração Sem Sujeito

Predicado

Predicação Verbal: Verbo Intransitivo, Verbo Transitivo, Verbo de Ligação

Classificação do Predicado: Predicado Verbal

Predicado Nominal / Predicativo do Sujeito

Predicado Verbo-Nominal / Estrutura do Predicado Verbo-Nominal
 
Termos Integrantes da Oração

Complementos Verbais: Objeto Direto

Objeto Indireto

Complemento Nominal / Agente da Passiva
 
Termos Acessórios da Oração

Sobre os Termos Acessórios

Adjunto Adverbial

Classificação do Adjunto Adverbial

Adjunto Adnominal / Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

Aposto / Classificação do Aposto

Vocativo / Distinção entre Vocativo e Aposto
 
Período Composto

Coordenação e Subordinação
 
Coordenação

Período Composto por Coordenação

Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas: Aditivas, Adversativas

Alternativas, Conclusivas, Explicativas
 
Subordinação

Período Composto por Subordinação

Forma das Orações Subordinadas

Orações Subordinadas Substantivas

Classificação das Orações Subordinadas Substantivas: Subjetiva

Objetiva Direta / Orações Especiais

Objetiva Indireta, Completiva Nominal

Predicativa, Apositiva

Orações Subordinadas Adjetivas / Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas

Emprego e Função dos Pronomes Relativos : Pronome Relativo QUE

Pronome Relativo QUEM / Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s) / Pronome Relativo O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS

Pronome Relativo ONDE / Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO

Orações Subordinadas Adverbiais

Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais: Causa, Consequência, Condição

Concessão, Comparação

Conformidade, Finalidade, Proporção, Tempo
 
Coordenação e Subordinação

Período Composto por Coordenação e Subordinação
 
Orações Reduzidas

Sobre as Orações Reduzidas

Orações Reduzidas Fixas / Orações Reduzidas de Infinitivo

Orações Reduzidas de Gerúndio / Orações Reduzidas de Particípio
 
Estudo Complementar do Período Composto

Sobre o Período Composto
 
Sintaxe de Concordância

Concordância Verbal e Nominal / Concordância Verbal: Sujeito Simples, Casos Particulares I

Casos Particulares II

Casos Particulares III

Casos Particulares IV

Sujeito Composto / Casos Particulares I

Casos Particulares II

Outros Casos: O Verbo e a Palavra "SE"

O Verbo SER I

O Verbo SER II

O Verbo PARECER / A Expressão "Haja Vista"

Concordância Nominal

Casos Particulares
 
Sintaxe de Regência

Regência Verbal e Nominal / Regência Verbal

Verbos Intransitivos

Verbos Transitivos Diretos

Verbos Transitivos Indiretos

Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos I

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos II

Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado I: AGRADAR, ASPIRAR, ASSISTIR

Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado II: CHAMAR, CUSTAR, IMPLICAR

Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado III: PROCEDER, QUERER, VISAR

Regência Nominal
 
Sintaxe de Colocação

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise I

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise II

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Mesóclise / Ênclise

Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos nas Locuções Verbais
 
Emprego da Crase

Crase I

Crase II

Casos em que a crase SEMPRE ocorre

Crase diante de Nomes de Lugar / Crase diante de Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo

Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais / Crase com o Pronome Demonstrativo "a" / A Palavra Distância

Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

 
Sinais de Pontuação

Sinais de Pontuação I: Vírgula

Sinais de Pontuação II: Ponto e vírgula, Dois-pontos

Sinais de Pontuação III: Ponto Final, Ponto de Interrogação, Ponto de Exclamação

Sinais de Pontuação IV: Reticências, Parênteses - Os Parênteses e a Pontuação

Sinais de Pontuação V: Travessão, Aspas

Sinais de Pontuação VI: Colchetes, Asterisco, Parágrafo

ESTILÍSTICA
DEFINIÇÃO
A Estilística estuda os processos de manipulação da linguagem que permitem a quem fala ou escreve sugerir conteúdos emotivos e intuitivos por meio das palavras. Além disso, estabelece princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais no que se refere ao uso da língua.
ÍNDICE

Denotação e Conotação
 
Figuras de Linguagem

Sobre as Figuras de Linguagem / Classificação das Figuras de Linguagem / Figuras de Palavras I: Metáfora

Figuras de Palavras II: Metonímia

Figuras de Palavras III: Catacrese, Perífrase, Sinestesia

Figuras de Pensamento I: Antítese, Paradoxo, Eufemismo

Figuras de Pensamento II: Ironia, Hipérbole, Prosopopeia ou Personificação

Figuras de Pensamento III: Apóstrofe, Gradação

Figuras de Construção ou Sintáticas I: Elipse, Zeugma, Silepse

Figuras de Construção ou Sintáticas II: Polissíndeto / Assíndeto, Pleonasmo, Anáfora, Anacoluto, Hipérbato / Inversão

Figuras de Som: Aliteração, Assonância, Onomatopeia
 
Vícios de Linguagem

Vícios de Linguagem I: Pleonasmo Vicioso, Barbarismo, Solecismo

Vícios de Linguagem II: Ambiguidade, Cacofonia, Eco, Hiato, Colisão
 
Funções da Linguagem

Funções da Linguagem I: Função Referencial ou Denotativa, Função Expressiva ou Emotiva, Função Apelativa ou Conativa

Funções da Linguagem II: Função Poética, Função Fática, Função Metalinguística

SEMÂNTICA
DEFINIÇÃO
Em linguística, Semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico.
ÍNDICE
 
Linguagem

Linguagem / Tipos de Linguagem

Língua

Língua Falada e Língua Escrita

Fala / Signo
 
Significação das Palavras

Sinônimos, Antônimos, Polissemia

Homônimos - Homônimos Perfeitos

Parônimos

OBS.: TODOS ESSES ASSUNTOS ESTÃO EXPLICADOS NO http://www.soportugues.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Emprego do Infinitivo pessoal e do impessoal


Infinitivo Impessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal.
Por exemplo:
    Amar é sofrer.
O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa.
Veja:

- Eu
falar -es Tu
vender - Ele
partir -mos Nós

-des Vós

-em Eles
Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase).
Por exemplo:

Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)
Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)

Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase. 

Observações importantes:
O infinitivo impessoal é usado:
1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado;
Por exemplo:

Querer é poder.
Fumar prejudica a saúde.
É proibido colar cartazes neste muro.

2. Quando tiver o valor de Imperativo;
Por exemplo:

Soldados, marchar! (= Marchai!)

3. Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior;
Por exemplo:

Eles não têm o direito de gritar assim.
As meninas foram impedidas de participar do jogo.
Eu os convenci a aceitar.

No entanto, na voz passiva dos verbos "contentar", "tomar" e "ouvir", por exemplo, o Infinitivo (verbo auxiliar) deve ser flexionado.
Por exemplo:

Eram pessoas difíceis de serem contentadas.
Aqueles remédios são ruins de serem tomados.
Os CDs que você me emprestou são agradáveis de serem ouvidos.

4. Nas locuções verbais;
Por exemplo:

Queremos acordar bem cedo amanhã.
Eles não podiam reclamar do colégio.
Vamos pensar no seu caso.

5. Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da oração anterior;
Por exemplo:

Eles foram condenados a pagar pesadas multas.
Devemos sorrir ao invés de chorar.
Tenho ainda alguns livros por (para) publicar.

Observação: quando o infinitivo preposicionado, ou não, preceder ou estiver distante do verbo da oração principal (verbo regente), pode ser flexionado para melhor clareza do período e também para se enfatizar o sujeito (agente) da ação verbal.
Por exemplo:

Na esperança de sermos atendidos, muito lhe agradecemos.
Foram dois amigos à casa de outro, a fim de jogarem futebol.
Para estudarmos, estaremos sempre dispostos.
Antes de nascerem, já estão condenadas à fome muitas crianças.

6. Com os verbos causativos "deixar", "mandar"e "fazer" e seus sinônimos que não formam locução verbal com o infinitivo que os segue;
Por exemplo:

Deixei-os sair cedo hoje.
7. Com os verbos sensitivos "ver", "ouvir", "sentir" e sinônimos, deve-se também deixar o infinitivo sem flexão.
Por exemplo:

Vi-os entrar atrasados.
Ouvi-as dizer que não iriam à festa.

Observações:
a) É inadequado o emprego da preposição "para" antes dos objetos diretos de verbos como "pedir", "dizer", "falar" e sinônimos;

Pediu para Carlos entrar. (errado)
Pediu para que Carlos entrasse. (errado)
Pediu que Carlos entrasse. (correto)

b) Quando a preposição "para" estiver regendo um verbo, como na oração "Este trabalho é para eu fazer", pede-se o emprego do pronome pessoal "eu", que se revela, neste caso, como sujeito.
Outros exemplos:

Aquele exercício era para eu corrigir.
Esta salada é para eu comer?
Ela me deu um relógio para eu consertar.

Atenção:
Em orações como "Esta carta é para mim!", a preposição está ligada somente ao pronome, que deve se apresentar oblíquo tônico. 

Infinitivo Pessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso significa que ele atribui um agente ao processo verbal, flexionando-se.

O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos:
1. Quando o sujeito da oração estiver claramente expresso;
Por exemplo:

Se tu não perceberes isto...
Convém vocês irem primeiro.
O bom é sempre lembrarmos desta regra (sujeito desinencial, sujeito implícito = nós)

2. Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal;
Por exemplo:

O professor deu um prazo de cinco dias para os alunos estudarem bastante para a prova.
Perdoo-te por me traíres.
O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à vontade.

O guarda fez sinal para os motoristas pararem.
3. Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na terceira pessoa do plural);
Por exemplo:

Faço isso para não me acharem inútil.
Temos de agir assim para nos promoverem. Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua conduta.

4. Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação;
Por exemplo:

Vi os alunos abraçarem-se alegremente.
Fizemos os adversários cumprimentarem-se com gentileza.
Mandei as meninas olharem-se no espelho.

Nota: como se pode observar, a escolha do Infinitivo Flexionado é feita sempre que se quer enfatizar o agente (sujeito) da ação expressa pelo verbo.
DICAS:
a) Se o infinitivo de um verbo for escrito com "j", esse "j" aparecerá em todas as outras formas.
Por exemplo:

Enferrujar: enferrujou, enferrujaria, enferrujem, enferrujarão, enferrujassem, etc. (Lembre, contudo, que o substantivo ferrugem é grafado com "g".) Viajar: viajou, viajaria, viajem ( 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo, não confundir com o substantivo viagem) viajarão, viajasses, etc.
b) Quando o verbo tem o infinitivo com "g", como em "dirigir" e "agir" este "g" deverá ser trocado por um "j" apenas na primeira pessoa do presente do indicativo.
Por exemplo:

eu dirijo/ eu ajo
c) O verbo "parecer" pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o infinitivo.
- Quando "parecer" é verbo auxiliar de um outro verbo: Elas parecem mentir.
- Elas parece mentirem - Neste exemplo ocorre, na verdade, um período composto. "Parece" é o verbo de uma oração principal cujo sujeito é a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo "elas mentirem". Como desdobramento dessa reduzida, podemos ter a oração "Parece que elas mentem."

COMO RECONHECER OU CONJUGAR?

O infinitivo é a parte "natural" do verbo. Ele é dividido em dois, em infinitivo pessoal e infinitivo impessoal. O infinitivo pessoal, como o próprio nome diz, remete a uma pessoa, enquanto o impessoal, não reme a ninguém.

Infinitivo impessoal

O infinitivo impessoal é aquele com as desinências -ar, -er, -ir e -or. Ele ocorre:
  • Quando a ação do verbo é remetida ao pronome todos mas ele não está explicito:
É bom sempre ir ao médico.É bom sempre todos irmos ao médico
Proíbido andar de bicicleta.Proíbido a todos andarem de bicicleta.
Não deveriamos fazer esse tipo de coisa!
Ricardo precisou se arrumar para o casamento.
Ele estava a fazer o almoço.
Nós estaremos a caminhar amanhã.
  • Com verbos volitivos (que exprimem desejo):
Ele queria ter ido ao cinema com você.
O amanhecer é belo.
O falar dela era lento.

Infinitivo pessoal

A conjugação do infinitivo pessoal é a seguinte (nos verbos regulares, idêntica a conjugação do futuro do subjuntivo):

Singular Plural
1ª pessoa infinitivo impessoal            infinitivo impessoal + mos
2ª pessoa infinitivo impessoal + es infinitivo impessoal + des
3ª pessoa infinitivo impessoal infinitivo impessoal + em
Exemplo:
  • Estar, Estares, Estar, Estarmos, Estardes, Estarem
  • Levar, Levares, Levar, Levarmos, Levardes, Levarem
  • Ser, Seres, Ser, Sermos, Serdes, Serem
  • Ver, Veres, Ver, Vermos, Verdes, Verem

Ele aparece nas orações reduzidas (do infinitivo):
É bom tu sempre ires ao médico. (É bom que tu sempre vá ao médico.)
Faz bem mantermos sempre bem o nosso corpo. (Faz bem que mantenhamos sempre bem o nosso corpo.)
Nós casamos por amarmos um ao outro. (Nós casamos por que amamos um ao outro.)

terça-feira, 20 de março de 2012

Análise CESGRANRIO - MÉDIO - quanto mais letras, mais cai...


ANÁLISE DAS PROVAS - BANCA CESGRANRIO - ENSINO MÉDIO                                                    
A-PETROQUÍMICA SUAPE - 2011


























B-PROMIMP - 2010




























C-IBGE-2010




























D-LIQUIGÁS - 2010




























E-ELETROBRÁS - 2010



























F-CITEPE 2011



























































P                                                            
ACENTUAÇÃO GRÁFICA

B
























ALTERAÇÃO DE SENTIDO POR POSIÇÃO (ADJETIVO) F                                                  
ARGUMENTO = JUSTIFICATIVA

F
























CONCORDÂNCIA       B C D E                                            
CORRELAÇÃO DE TEMPOS VERBAIS
E
























CRASE         A B C D E                                          
EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS A C C D E




















FUNÇÃO DO QUE       F                                                  
INTERP. DE TEXTO (SEMÂNTICA - SINÔNIMOS… - IRONIA) A A A A B B B B B C C C C D D D D D E E E E E E E F
ORTOGRAFIA       F                                                  
PONTUAÇÃO (FUNÇÃO SINTÁTICA)
A
























PRONOMES (REFERÊNCIA - MIM/TI - CONTIGO / CONSIGO - EU/TU) B D E F                                            
RECONHECIMENTO DE CLASSES DE PALAVRAS A C























RECONHECIMENTOS TERMOS SINTÁTICOS C D                                                
REGÊNCIA - TRANSITIVIDADE VERBAL
E
























SENTIDOS DAS CONJUNÇÕES (CAUSA/CONSEQ. - FINALIDADE) A B B B D E F F F F                                
TIPO DE LINGUAGEM (FORMAL/INFORMAL) E
























VERBOS ABUNDANTES     B