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quinta-feira, 19 de abril de 2012

O que a Hipnose pode fazer por você

Depois da hipnose, minha vida mudou


Três garotas comprovaram que a reprogramação do cérebro pode ajudar a superar traumas, controlar a ansiedade e a depressão e até a perder peso.

Entenda tudo sobre essa técnica que está dando o que falar
por Mariana Sgarioni e Luciana Farnesi

Você está com sono, muito sono… Quantas vezes você já viu personagens de desenhos animados balançando um pêndulo, repetindo essa frase e fazendo hipnotizados obedecerem às suas ordens? Esqueça a ficção. Longe das telas, na vida real, a hipnose é um tratamento sério que vem sendo cada vez mais procurado para vencer os males da vida civilizada. Quem não conhece alguém que foi assaltada e ficou com medo de sair de casa?
Ou uma amiga deprimida porque perdeu o emprego?
Ou ainda aquela outra que morre de medo de avião? Fobia, depressão, ansiedade, angústia, stress são alguns dos problemas que a hipnose vem resolvendo com sucesso. Tanto que, em 1998, médicos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo para o mundo inteiro comprovando a eficácia do método para mudar padrões de comportamento pela atuação no inconsciente.

Antes de duvidar da idéia, veja como a hipnoterapia funciona. Para chegar na origem do problema, o hipnoterapeuta vai conduzi-la a relaxar profundamente até atingir um estado alterado de consciência. “Nesse estado, há uma diminuição da autocensura que permitirá que você fale sobre eventos que, quando acordada, não se lembra”, explica o psicanalista Rubens Marcelo Volich. Ao acessar esse “banco de dados” escondido, o terapeuta é capaz de interferir na forma como esse arquivo está disposto, mudando a forma como você encara os problemas ligados àquele episódio.
O primeiro passo para um tratamento é uma longa conversa com o terapeuta, em que ele levantará seu histórico completo. Depois, você será convidada a colocar-se numa posição bem confortável sentada numa cadeira ou deitada numa cama. Há diversas técnicas para estimular o transe; a mais comum é a repetição de palavras ou frases em tom monótono. “São frases curtas, com pequenas pausas, que reduzem o ritmo cerebral e deixam o organismo num estado profundo de tranqüilidade. Trabalhamos então com imagens, fazendo com que a garota enxergue algumas situações e tenha sensações correspondentes”, explica o psicólogo e hipnoterapeuta Odair José Comin.
O médico José Álvaro da Fonseca conta o caso de uma mulher que comia demais porque vivia ansiosa, tentando render mais e mais no trabalho. Ele a hipnotizou e construiu cenas onde seu desempenho profissional melhorava, eliminando a causa da ansiedade. Resultado: a autoconfiança da paciente foi reforçada e ela emagreceu. É como mudar uma chave no cérebro. Só que, para atingir esse estado de consciência alterado, você precisa estar disposta a isso. Ninguém é hipnotizada contra a vontade, muito menos faz coisas que não faria se estivesse acordada. “Mesmo em transe, nunca agimos contra nossa moral, nossos princípios. Não entramos em outro mundo: sabemos tudo o que acontece ao redor, como o telefone tocando, as buzinas dos carros passando, a porta batendo”, explica José Álvaro. Segundo ele, na maioria das vezes, são necessárias cerca de oito sessões de 50 minutos em média para sanar um problema.

A consciência que censura

O segredo da hipnose, na verdade, é o estado entre o sono e a vigília. É neste momento que o consciente esse danado que questiona tudo e que muitas vezes esconde seus traumas de você mesma fica neutralizado. Sem a censura do consciente, o terapeuta fisga a origem do problema e faz com que você vivencie as experiências traumáticas novamente, só que de uma forma suave. Ele pode ainda diminuir ou anular uma dor, convencendo o cérebro de que aquela sensação não existe. Era isso, aliás, que muitos médicos faziam na Segunda Guerra Mundial, uma vez que precisavam operar pessoas sem anestesia. “Você pode ativar processos desse tipo por conta própria e se auto-hipnotizar. É uma questão de treino”, diz o hipnoterapeuta Jean Jacques Buhannic, certificado pela National Guild of Hipnotists, dos Estados Unidos. “Tente se auto-sugestionar o tempo todo: fale bem de si mesma, pare de se criticar, acolha seus erros, adote uma postura positiva.”

Sem medo do espelho

Não é consenso entre os hipnoterapeutas, mas há os que afirmam que, na luta contra a balança, a hipnose pode ser uma grande aliada. Afinal, conscientemente, você sabe o que precisa fazer para perder peso: dieta e exercícios. Então por que a solução não é tão simples quanto deveria? Na maioria dos casos, a culpa é da ansiedade, que faz você comer mesmo quando não está com fome. E é aí que a hipnose pode atacar com eficiência. “A garota ansiosa perde o foco do problema, não consegue enxergar com transparência o que está acontecendo. A hipnose ajuda a lidar com a ansiedade, não impedindo que ela surja, mas permitindo a você deixá-la sair de forma saudável, sem fazer da comida uma válvula de escape”, explica o médico Leonard Verea, presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica. Além da ansiedade, há outros fantasmas que perseguem quem não consegue perder peso. E o estado hipnótico funciona para tentar descobrir qual o seu problema específico e a melhor maneira de lidar com ele. O tempo de tratamento varia de acordo com as barreiras a serem superadas, mas dura, em média, de três a seis meses, com uma sessão por semana. Só um alerta: a hipnose é uma ferramenta que trabalha a raiz dos problemas emocionais, e não diretamente suas conseqüências. Isso quer dizer que o ideal é unir o tratamento a uma dieta e à malhação. Assim, o trabalho é conjunto, pois a hipnose ajuda você a seguir seu plano de emagrecimento sem sair da linha.

Em transe, sem risco

Não há nenhum órgão oficial que regulamente hipnoterapeutas.
Profissionais de saúde (médicos e dentistas) ou psicólogos são os que mais recorrem ao método. Escolha alguém que tenha feito pelo menos mais de um curso a respeito no Brasil, o Instituto Milton Erickson é um dos principais centros de formação em hipnose. Hipnose requer prática. Prefira profissionais que já usam o método há muito tempo e com freqüência. Uma sessão de hipnose mal conduzida pode despertar problemas que ainda não existiam. Por isso, antes de escolher o terapeuta, procure indicações com um médico ou psicólogo de sua confiança.

Perdi 8,5 kg em dois meses

“Há quatro anos comecei a engordar. Saía do trabalho no meio da tarde para comer sanduíche na padaria, não sossegava enquanto não devorasse a caixa de bombons que tinha aberto. Nesse ritmo, em dois anos acumulei 10 quilos e iniciei a batalha para emagrecer: fiz natação, ginástica aeróbica, kung fu e musculação, procurei endocrinologista e apelei até para a dieta das frutas. Suspeitei que a raiz do problema fosse a ansiedade, então, tentei a meditação, a ioga e a terapia. Nada funcionou. Dois anos depois, tinha engordado mais 2 quilos: cheguei aos 65 quilos para 1,60m de altura. E a ansiedade crescia à medida que aumentava minha responsabilidade no trabalho. Tentei me controlar mais uma vez, fechei a boca e perdi 3,5 quilos em um mês, com muito esforço. Foi então que decidi experimentar a hipnose. Nos dois meses seguintes, perdi outros 8,5 quilos. E o melhor: sem sofrer, já que aprendi a lidar com a minha ansiedade. Não foi o hipnoterapeuta que me disse o que fazer: eu descobri o caminho. Com a hipnose pude enxergar a verdadeira dimensão do meu problema, como se estivesse me vendo de fora. Sair da sessão super relaxada me fez perceber que não estar ansiosa era possível, e que eu poderia prolongar aquela sensação tão boa. Mas o tratamento ainda continua, porque o desafio agora é parar de fumar.”
Raquel Pires, 35 anos, publicitária

Me livrei da depressão

“Somatizei meus problemas durante a vida toda. Bastava não alcançar um objetivo, conviver com alguém que não gostava ou me deparar com uma dificuldade maior que lá estava eu doente, vomitando e com diarréia. Há três anos, comecei a sofrer também de depressão: cheguei a ficar dois dias fechada no quarto sem comer. Foi quando minha psicóloga me indicou um hipnoterapeuta. Conversamos sobre minha vida e meus problemas de saúde, até aqueles de quando era pequena. Ele pediu que me deitasse, fechasse os olhos e começou a falar algumas frases. Depois, pediu para contar de 100 para baixo e imaginar cenas agradáveis. Quando entrei em transe, perguntou dos momentos em que havia ficado mais triste. Lembrei da morte da minha mãe, aos 13 anos, e de quando fui internada no hospital. Chorei muito, desabafei, cheguei a brigar com Deus por ter levado minha mãe. Aliviada, depois da primeira sessão voltei a trabalhar. Fiz três sessões e nunca mais tive depressão nem nenhum dos outros sintomas.”
Karina Pessoa, 30 anos, fonoaudióloga

Voltei a respirar

“Sofri de asma e bronquite desde pequena. Quem tem esse problema sabe que é um drama: a qualquer momento você pode sentir o ar faltar. Há cerca de três anos, resolvi consultar um médico que tratava seus pacientes com hipnose.Não acreditava muito que poderia dar certo, mas apostei para ver.
Confesso que senti um pouco de medo do que poderia acontecer enquanto estivesse fora do estado normal. Mas o médico me explicou que eu lembraria tudo depois. Então, pediu que eu sentasse e colocasse as mãos nos joelhos. Começou a falar pausadamente. Sem perceber, estava hipnotizada. Ele mandou que eu levantasse um braço e disse que ele estaria duro como pedra. Era incrível: não conseguia mexê-lo! De repente, você não controla mais seu corpo, mas tem consciência de tudo o que está acontecendo. O médico associou minha bronquite à tristeza guardada no pulmão. Acordada, não conseguia saber por que estava triste. Hipnotizada, ele me fez lembrar da morte do meu pai, quando tinha 4 anos. Então, disse que a partir daquele momento minhas mucosas não estariam mais inflamadas; que as células do meu pulmão voltaram a ser felizes e não havia mais motivo para tristeza. Parei de sentir meu peito chiar. Acabei não fazendo o tratamento todo por falta de dinheiro, mas a partir daí tive pouquíssimas crises. Agora quero voltar lá para perder uns 5 quilinhos que teimam em não ir embora!”
Mariana Lancellotti, 24 anos, relações-públicas
 
Publicado originalmente no wordpress do Prof. Rogério Castilho, meu primeiro professor de Hipnose Clínica.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

INDICAÇÃO DE LIVROS - MEMORIZAÇÃO E TÉCNICAS DE ESTUDO

Pessoal,

Como não poderia deixar de indicar, seguem dois livros ótimos com os quais montei meu curso de memorização e de técnicas de estudo:

MAPAS MENTAIS E MEMORIZAÇÃO
para provas e concursos
Felipe Lima e William Douglas
Ed. Ímpetus

TÉCNICAS PROFISSIONAIS PARA MEMORIZAÇÃO
Alberto Dell´Isola (recordista latino-americano de memorização)
Ed. Universo dos Livros

Um abraço!

Prof. Fascina

Exercícios PREP + CUJO

Pronome CUJO anteposto por preposição

Junte as duas sentenças, subordinando a segunda à(s) palavra(s) em destaque na primeira. (Atente para a presença de preposições antes do CUJO e flexões!)
Exemplo:
Machado de Assis é um dos escritores brasileiros mais conhecidos . Sempre fazemos referência a seus romances em nossas aulas.
Machado de Assis, a cujos romances sempre fazemos referência em nossas aulas, é um dos escritores brasileiros mais conhecidos.

1. O prefeito é grande amigo do meu pai.Simpatizo com suas ideias.
2. Morreu ontem o escritor. Fiz alusão a seus livros.
3. Foi fechado o clube. Em suas dependências observou-se uma série de irregularidades.
4. Muito devo ao meu tio. Abriguei-me em sua casa na época das vacas magras.
5. Ele é um colaborador . Vamos, sem dúvida alguma, precisar de sua ajuda.
6. Sólido é o país.. Vivemos dentro de suas fronteiras.
7. Millôr Fernandes é um humorista. Jamais me esquecerei de suas frases irreverentes.
8. Este é um argumento. Tenho muita confiança em sua força.
9. Serão conhecidos hoje os nomes das empresas. O governo vai contar com seus serviços durante os obras.
10. Napoleão foi o grande chefe. Ante o seu poderio, os povos se curvaram.

RESPOSTAS (olhem depois hehehe) (DEPOIS!!!)
1. O prefeito, com cujas ideias simpatizo, é grande amigo do meu pai.
2. Morreu ontem o escrito, a cujos livros fiz alusão.
3. Foi fechado o clube em cujas dependências observou-se uma série de irregularidades.
4. Muito devo ao meu tio, em cuja casa abriguei-me na época das vacas magras.
5. Ele é um colaborador de cuja ajuda vamos, sem dúvida alguma, precisar.
6. Sólido é o país em cujas fronteiras vivemos.
7. Millôr Fernandes é um humorista de cujas frases irreverentes jamais me esquecerei.
8. Este é um argumento em cuja força tenho muita confiança.
9. Serão conhecidos hoje os nomes das empresas com cujos serviços o governo vai contar durante os obras.
10. Napoleão foi o grande chefe ante cujo poderio os povos se curavaram

Preposições + pronome relativo CUJO

Pessoal,

Depois de eu ter ficado de folga e comendo MUITO chocolate, vamos colocar a vida em dia?

Aqui uma matéria que achei e que é de interesse dos candidatos a concursos mais pesados e que cobram matérias mais difíceis.

PRONOME RELATIVO CUJO E O USO DE PREPOSIÇÕES ANTECEDENTES
Este pronome indica posse (algo de alguém).
Na montagem do período, deve-se colocá-lo entre o possuidor e o possuído (alguém cujo algo)
Por exemplo nas orações Antipatizei com o rapaz. Você conhece a namorada do rapaz. O substantivo repetido rapaz possui namorada. Deveremos, então usar o pronome relativo cujo, que será colocado entre o possuidor e o possuído: Algo de alguém = Alguém cujo algo. Então, tem-se a namorada do rapaz = o rapaz cujo a namorada. Não se pode, porém, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo. Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando: cujo + o = cujo; cujo + a = cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = cujas. Então a frase ficará o rapaz cuja namorada. Somando as duas orações, tem-se
Antipatizei com o rapaz cuja namorada você conhece.
Outros exemplos:
01) A árvore foi derrubada. Os frutos da árvore são venenosos.
  • Substantivo repetido = árvore - o substantivo repetido possui algo.
  • Algo de alguém = Alguém cujo algo: os frutos da árvore = a árvore cujos frutos. Somando as duas orações, tem-se
  • A árvore cujos frutos são venenosos foi derrubada.
Começando pela outra oração:
  • Colocação do pronome que após o substantivo = Os frutos da árvore que ...
  • Restante da outra oração = ... foi derrubada ...
  • Finalização da oração que se havia iniciado = ... são venenosos
  • Junção de tudo = Os frutos da árvore que foi derrubada são venenosos.
02) O artista morreu ontem. Eu falara da obra do artista.
  • Substantivo repetido = artista - o substantivo repetido possui algo.
  • Algo de alguém = Alguém cujo algo: a obra do artista = o artista cuja obra. Somando as duas orações, tem-se
O artista cuja obra eu falara morreu ontem.
Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a segunda oração é Eu falara da obra do artista, porém, na junção, a prep. de desapareceu. Portanto o período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo da oração subordinada adjetiva exigir preposição, deve-se colocá-la antes do pronome relativo. Então, tem-se: O artista de cuja obra eu falara morreu ontem.
03) As pessoas estão presas. Eu acreditei nas palavras das pessoas.
  • Substantivo repetido = pessoas - o substantivo repetido possui algo.
  • Algo de alguém = Alguém cujo algo: as palavras das pessoas = as pessoas cujas palavras.
Somando as duas orações, tem-se
As pessoas cujas palavras acreditei estão presas.
O verbo acreditar está usado com a prep. em, portanto ela será colocada antes do pronome relativo. As pessoas em cujas palavras acreditei estão presas.
Começando pela outra oração:
  • Colocação do pronome que após o substantivo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que...
  • Restante da outra oração = ... estão presas
  • Junção de tudo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que estão presas.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oração Subordinada Adjetiva, portanto todos os períodos apresentados contêm oração subordinada adjetiva.